Na maioria das vezes a gente olha um desenho do Santiago e a graça é óbvia, pela sacada da idéia. Mas as vezes nem tanto, como no caso dessa charge. Se forem isolados os elementos, eles ñ chegam a ser engraçados. O texto é quase didático. E as figuras são o feijão com arroz do Santiago. As carinhas dos personagens nem chegam a ter um tratamento mais detalhado como a do seu Quito, da hq publicada ontem. Dá até pra arriscar dizer que ele não de "puxou" muito pra fazer o desenho, se o compararmos com outros q conhecemos. Mas, aí junta-se um texto "didático", expresso numa linguagem coloquial, às figurinhas aparentemente sem um maior apelo visual e elas passam a ser aquelas personagens escrotas q a gente conhece bem. Isso tudo reunido, pela mão de alguém q ñ é do ofício, tem tudo para dar uma grande bosta. Mas, pela mão do Santiago, a coisa fica hilariante. As vezes eu fico pensando se, quando olho um desenho do Santiago, no meu olhar ñ está embutido todo o convívio que já tive com ele, e de como é engraçado ouvir suas histórias, de como ele consegue extrair humor da situação mais banal e de como isso poderia estar influenciando meu olhar, como se estivesse vendo ele descrever essa charge, tornando-a mais engraçada do que ela realmente é. O próprio Santiago me disse uma vez q eu era um cara bom pra contar piadas, pois sempre achava graça. Em termos, pois tem graças q para mim ñ tem a mínima graça. No entanto, mesmo já conhecendo essa charge, ao ler o texto novamente, achei-o hilário. Então, ñ pode ser só boa vontade minha em relação ao humor do Santiago. É q a coisa é engraçada mesmo.
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2 comentários:
Na maioria das vezes a gente olha um desenho do Santiago e a graça é óbvia, pela sacada da idéia. Mas as vezes nem tanto, como no caso dessa charge. Se forem isolados os elementos, eles ñ chegam a ser engraçados. O texto é quase didático. E as figuras são o feijão com arroz do Santiago. As carinhas dos personagens nem chegam a ter um tratamento mais detalhado como a do seu Quito, da hq publicada ontem. Dá até pra arriscar dizer que ele não de "puxou" muito pra fazer o desenho, se o compararmos com outros q conhecemos. Mas, aí junta-se um texto "didático", expresso numa linguagem coloquial, às figurinhas aparentemente sem um maior apelo visual e elas passam a ser aquelas personagens escrotas q a gente conhece bem. Isso tudo reunido, pela mão de alguém q ñ é do ofício, tem tudo para dar uma grande bosta. Mas, pela mão do Santiago, a coisa fica hilariante.
As vezes eu fico pensando se, quando olho um desenho do Santiago, no meu olhar ñ está embutido todo o convívio que já tive com ele, e de como é engraçado ouvir suas histórias, de como ele consegue extrair humor da situação mais banal e de como isso poderia estar influenciando meu olhar, como se estivesse vendo ele descrever essa charge, tornando-a mais engraçada do que ela realmente é. O próprio Santiago me disse uma vez q eu era um cara bom pra contar piadas, pois sempre achava graça. Em termos, pois tem graças q para mim ñ tem a mínima graça.
No entanto, mesmo já conhecendo essa charge, ao ler o texto novamente, achei-o hilário. Então, ñ pode ser só boa vontade minha em relação ao humor do Santiago. É q a coisa é engraçada mesmo.
Eugênio
Ninguém é Santiago impunemente. Nunca ví um rabisco do Nelta que não desse pra qualificar de ótimo para cima!
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